Frithjof Schuon

Schuon postula a existência de um princípio absoluto — Deus — do qual o universo emana, e sustenta que todas as revelações divinas, apesar de suas diferenças, possuem uma essência comum: uma mesma verdade. Ele enfatiza a necessidade de praticar uma religião e a importância das virtudes e da beleza. Schuon sustenta que o homem é potencialmente capaz de um conhecimento suprarracional, e faz uma crítica da mentalidade moderna e contemporânea, que, segundo ele, está desvinculada de suas raízes tradicionais. Schuon se via na esteira de autores como Platão, Plotino, Adi Shankara, Meister Eckhart e Ibn Arabī ao afirmar a unidade metafísica entre o princípio e sua manifestação.
Schuon cultivou relações estreitas com várias figuras de diversos horizontes religiosos e espirituais. Ele demonstrou um interesse particular pelas tradições dos índios das pradarias da América do Norte, manteve uma sólida amizade com vários de seus líderes e foi adotado tanto por uma tribo Lakota Sioux quanto pela tribo Crow. Depois de passar grande parte de sua vida na França e na Suíça, ele emigrou para os Estados Unidos aos 73 anos de idade. Fornecido pela Wikipedia
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